segunda-feira, abril 28, 2008

Será que alguém entende este "jogo de palavras"?

Sempre as mesmas parvoíces, sempre as mesmas pessoas, nada muda!!! Saio cedo para trabalhar, encontro as mesmas pessoas todos os dias, bebo o café das 9h10, nunca mais tarde. sento-me na cadeira e a pergunta é sempre a mesma: "Mas o que faço aqui?" Continuo sem resposta pois só eu poderei dá-la e, ainda, não sei a resposta. Continuo a manhã como todas as manhãs, pessoas simpáticas e menos simpáticas entram pelo escritório e saem da mesma foram, não fica nada para contar, não lhes dou importância. As mesmas pessoas de todos os dias não vivem satisfeitas e, pelos vistos, eu também não. Serei incompreendida de mim mesma? Será possível?
Passa mais um dia, uma semana, um mês...e já só faltam três para que tudo acabe, e depois? Choro e anseio por esta liberdade, que apesar de ter não lhe dou importância? Tento rir das tristezas e das alegrias, mas começo a fartar-me das incertezas, do dia-a-dia e mesmo das pessoas. São tantas as fases por que passo durante um dia inteiro que acho que nem isso é saudável.
Não posso dizer que estou farta mas, começo a desiludir-me, começo novamente a entrar na fase da desacreditação tanto nas pessoas como nos dias. Nada acontece, nada aparece, é tudo um misto...de nada. Olho à minha volta e ninguém vive satisfeito, todos reclamam e agem de má fé uns com os outros, a pergunta continua: "que faço eu aqui?"
Será que um dia estas pessoas serão satisfeitas? Será que eu, um dia, me contentarei com o que o destino me reserva? Será que o destino existe?

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