Há dias que não apetece sair da cama, há dias em que não apetece fazer nada nem estar com ninguém andamos fartos da azáfama do dia a dia ou da lentidão das horas a passar... o dia que teima em não passar...
Vim até à cidade que tanto detestava mas que aprendi a gostar, não é que vibre por ela mas gosto, sinto-me num mundo diferente com oportunidades infinitas, com loucos e pessoas normais..
Caminho pelas ruas gastas pelos anos e passo pelos edifícios a ruir com falta de reparação e penso que faço eu na cidade do interior que deixou de me alegrar, que deixou de me oferecer aquilo que sempre eu gostei e oferecia. olho novamente à volta e... estou num café na baixa chiado sem ninguém à minha volta e com um mundo para descobrir, o café é todo estiloso e não é para todos os bolsos daí estar sem quase ninguém, mas esta calma e a música de fundo, uma mistura das índias e ritmos latinos que me despertam a imaginação querendo somente partir à descoberta e conhecer o desconhecido... Bem, como será possível que em dois dias o cansaço da monotonia e cansaço das vistas naturais da serra tenham passado...estou na fase de poluição e de trânsito, como será possível alguém ficar contente porque há trânsito? Coisas que só o desconhecido poderá entender... mas sinto-me bem...
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