Subsídios e empregos têm problemas de funcionamento enquanto usados ao mesmo tempo. Em Portugal quer-se um ou outro.

Dizem os jornais que o número de desempregados , a nível regional, diminuiu 0,2%,.Ainda bem que pude contribuir, embora não sei, não percebi, o impacto desta alteração. Na verdade hoje tive de me deslocar aquele sítio a que chamam de Centro de Emprego, que mais parece a sala de espera de um país de terceiro mundo onde oferecem alguma coisa, tendo em conta a quantidade de pessoas que lá se senta. Na verdade oferecem... subsídios. Eu não fui uma das felizardas a receber a quantia mensal que dava para sobreviver e continuar a Non fare niente.

Hoje dirigi-me a este sítio, portador de doenças infecto-contagiosas, como a preguicite aguda, e resolvi informar que não posso ir a mais reuniões, aquelas chatas, parvas e sem jeito algum, devido ao contrato de trabalho estar a começar e o qual eles não me ajudaram a encontrar, nem procurar.

A senhora, muito ironicamente simpática, agradece a informação diz que não preciso de assistir à reunião estúpida que iam fazer, pois a última foi sobre o exército, e ainda muito peremptoriamente me informa que a partir do dia 2 de Dezembro deixo de receber o subsídio.

MAS QUAL SUBSÍDIO? - pergunto eu, um pouco mais soft claro. A dita senhora ficou num tom ruborizado de sem jeito algum e disse que afinal eu não tinha de assistir à reunião, só.

Este é o nosso Portugal ou será SÓ a minha Ilha?