segunda-feira, julho 25, 2011

Ser parte do social pode significar perda de oportunidades.

É assim que escreve o JN sobre um estudo realizado nos EUA que relata como é muito fácil perder oportunidades de emprego devido aos perfis ou, mesmo, antigos perfis em redes sociais. É preciso notar que a maioria das pessoas conta e escreve, dá a conhecer, a sua vida privada. Também muitos são capazes de escrever no seu estado que estão cansados de trabalhar não tendo a noção que todas essas mesnagens podem ser lidas pelos chefes e mesmo colegas de trabalho. Muitas pessoas reclamam pela clonagem de perfis e não deixa de ser normal pois deixam tudo disponível e aberto a qualquer pessoa que também possua um perfil na mesma rede social. O FB é uma forma de controlo pois os mais viciados até deixam que seja publicada a sua localização quase que ao minuto.
Alguns conselhos para que a utilização das redes sociais seja a mais saudável possível passam por bloquear a maioria de informação só sendo vizível aos amigos mais próximos. Uma opção é o seu username ser um nome diferente só reconhecido por pessoas que realmente o conhece. Quando se candidatar a uma vaga de emprego não coloque o mesmo email que usa para as redes sociais pois assim será mais fácil para a entidade empregadora chegar ao seu perfil. É necessário que se perceba que uma simples afirmação, sentimento ou uma pequena frase sem grande importância pode ter repercursões negativas no que toca à contratação ou mesmo no manter de uma relação profissional, podendo ser motivo de dispensa.
Sempre se falou que as novas tecnologias têm o poder de controlar as pessoas, primeiro falou-se nos telemóveis mas agora as redes sociais conseguem ultrapassar qualquer tipo de controlo antes imaginado.
As redes sociais expõem a vida de uma pessoa se a mesma não souber controlar o que escreve, não é necessário contar a vida toda pois para isso existem os diários ou então os blogues.

domingo, julho 24, 2011

Os três R's e a mentalidade minúscula

Reduzir, Reutilizar e Reciclar - todos nós já estamos habituados a ouvir falar nestas pequenas palavras que equivalem a muito no que toca à separação do lixo. Neste momento estou a ver uma reportagem na SIC sobre o assunto e mais tenho a certeza que é importante separar o lixo. Esta indústria cresce e nós crescemos por fazer bem ao meio ambiente. Quando se trata do ambiente as acções do homem são deveras importantes para a sua protecção. Se cada um trata da sua higiene pessoal pode também tratar da sua higiene doméstica que passa por tirar o lixo de dentro para fora de casa mas quando o fizer, faça-o de forma correcta.
Junto a esta reciclagem e cuidado diário também é importante focar que são centenas de pessoas que trabalham nesta área e foca-se, na reportagem, que quanto mais se reciclar mais postos de trabalho estamos a criar. Mas é necessário referir que ninguém quer trabalhar com lixo, a sociedade que se criou não só não tem cuidado com a reciclagem como também sente vergonha de certos postos de trabalho. Num País onde cerca de 90% dos jovens desempregados não têm estudos é necessário reforçar que esses mesmos 90% não se quer sujeitar a um trabalho onde tem que "sujar" as mãos. A grande maioria dos desempregados não quer trabalhar mas sim, querem, um emprego onde pouco têm de fazer mas muito querem ganhar. Todos os dias lido com pessoas assim, reclamam mas não aceitam qualquer coisa. E, infelizmente, num trabalho com tanto lixo, mas com tanta dignidade, de certeza que ao fim do dia só podem pensar: hoje, mais uma vez, ajudei o meio ambiente a ser mais saudável.
É pena que a sociedade não esteja preparada para isto e que em outras áreas não possamos dizer o mesmo. A nossa sociedade está a precisar de várias reciclagens mas certamente uma reciclagem ao modo de viver e de pensar será a mais urgente.

sábado, julho 23, 2011

Jornalismo regionalissimo/blá blá blá

Depois de uns tempos sem escrever eis que volto com algumas indignações sobre o jornalismo da minha região. Fui mal habituada aquando da minha estada em sitios mais longiquos que o Atlântico me separa mas onde aprendi dicas importantissimas para desempenhar funções de sra. jornalista. Irrtita-me o facto que aqui na Região alguns jornalistas caiam no ridiculo ao exercer as suas funções. Em primeiro lugar vestem-se mal - embora hoje em dia encontra-se roupa + ou - barata, o vestir mal, hoje em dia, é falta de gosto - em segundo lugar, atacam os entrevistados com perguntas tolas e parolas só para provocar principalmente questões partidárias, e em terceiro lugar, não se sabem comportar nem estar num lugar. Resumindo, na sua maioria, são ridiculos.
Quando estava a estudar tive a oportunidade de ver como ficava a minha figura na tv e não desgostei mas continuo a preferir o mistério da rádio e a indiferença do jornal (ninguém se interessa em dar uma imagem ao nome). Mais uma vez aprendi algumas dicas importantissimas e há algo que nunca esqueci: o foco é a notícia e não a pessoa que a dá, por isso é que temos de ter um ar sério e sóbrio para dar credibilidade às informações. Por estes lados há uma certa pessoa que não cumpre certos requisitos mas mesmo assim faz imensas peças importantes e dão-lhe muita importância -talvez sejam pelos factores de estar onde está e não me venham com tretas que o factor C não entrou porque de outra forma é impensável ocupar o lugar que ocupa.
Numa inauguração importante com a presença do AJJ apesar de muito mal vestida estava com um penteado do século passado: apresentou-se com um rabo de cavalo ao lado e mesmo assim estava toda despenteada. Já nas muitas apresentações que faz que esta pessoa se apresenta despenteada e, digamos que não fica bem.
Em outras situações apresenta-se com uns óculos com aro branco, outros preto, e assim vai desviando toda a atenção para a sua triste personagem perdendo toda a credibilidade da notícia fazendo com que só se oiça: bla, blá, blá.
Também existe outra senhora além fronteiras desta minha Região mas mais para perto de Carnaxide que gosta muito de uns brincos que tem pois já os usou numa publicidade e diversas vezes nas suas apresentações televisivas. A verdade é que com ela também oiço: blá, blá, blá (num tom muito esganiçado). Pois a única coisa que vejo são uns enormes brincos pendurados nas orelhas, da dita senhora, muito brilhantes e sempre a balançar de um lado para o outro. Será que ninguém chama a atenção a estas ditas figuras?
Também há algo que não suporto e prende-se com a questão de sotaques. Pois se uma região tem uma televisão regional até é engraçado ouvir-se os diferentes sotaques mas não suporto o esforço que muitos fazem para "puxar pela veia do cú para falar" (expressão regional para quem imita os sotaques do Continente). Esse esforço acaba por deixar sair palavras como : intérésse e um arrastar sonoro na pronúncia e término das palavras. Na minha opinião é absurdo pois não é necessário tanto esforço porque caem no ridiculo.
A etiqueta e boa educação vem de cada um mas muito se aprende no exercício da função, embora nalguns casos em vez de aprender desaprendem ou aprendem errado.