domingo, julho 29, 2012
Não sou uma pessoa de fretes!!!
Porque é que às vezes fazem sentir-me como se fosse a pior pessoa do mundo? Será que sou mesmo? É verdade que faço má cara mesmo sem estar chateada?
É terrível querermos agradar e mesmo assim acabamos por ser alvo de criticas como se estivessemos a fazer um frete. É mesmo complicado agradar a gregos e troianos. :(
Será que alguém já reparou que mesmo sem dizer ou demonstrar às vezes também preciso de um abraço ou atenção? Que o calor humano é a cura para todos os males, ou quase todos. Às vezes perguntarem se está tudo bem é suficiente para mostrarem preocupação e interesse, não é só perguntar como estão os outros mas como EU estou.
Este último ano está a ser demasiado terrível e sinceramente gostava que acabasse rápido, quase não me reconheço em certas situações. Durante a minha vida passei por tantas situações menos boas, momentos de tensão, desilusão e tantas outras e foram raras as vezes em que uma lágrima caiu, ergui-me sempre. Agora é mais fácil a água escorrer pela cara, estarei a ficar velha? Mais sentimental?
Às vezes irrita-me simplesmente ser como sou... sinto-me incompreendida, destinada a agradar os outros e raramente a mim. Fretes??!! Todos fazemos mas sempre por boas causas, o que passa a ser fazer o que não apetece mas fazer porque alguém merece, como tal deixam de ser fretes. Fretes fazemos por quem não gostamos ou na presença de tal personagem mas aos que amamos não podem ser chamados de fretes, Hoje não foi um frete, foi cansaço depois do dia de ontem em cima de 12 cm de salto durante todo o dia e até às 3h da manhã de hoje. Complicado? Não, uma mulher para ser bonita tem de sofrer. Mas será que valeu a pena? Estaria mesmo bonita? Pois a isso também não sei responder. Hoje não sei muita coisa, só sei que nada sei como diz o outro.
Sinto-me cansada de ter de agradar, ter de me responsabilizar por tudo, apetecia-me ser criança novamente e ir brincar para as fazendas à volta da minha casa. Mas porque é que crescemos, ganhamos responsabilidades e fica feio fazer uma birra. Este é um dos preços que temos de pagar só pelo simples facto de termos crescido.
É terrível querermos agradar e mesmo assim acabamos por ser alvo de criticas como se estivessemos a fazer um frete. É mesmo complicado agradar a gregos e troianos. :(
Será que alguém já reparou que mesmo sem dizer ou demonstrar às vezes também preciso de um abraço ou atenção? Que o calor humano é a cura para todos os males, ou quase todos. Às vezes perguntarem se está tudo bem é suficiente para mostrarem preocupação e interesse, não é só perguntar como estão os outros mas como EU estou.
Este último ano está a ser demasiado terrível e sinceramente gostava que acabasse rápido, quase não me reconheço em certas situações. Durante a minha vida passei por tantas situações menos boas, momentos de tensão, desilusão e tantas outras e foram raras as vezes em que uma lágrima caiu, ergui-me sempre. Agora é mais fácil a água escorrer pela cara, estarei a ficar velha? Mais sentimental?
Às vezes irrita-me simplesmente ser como sou... sinto-me incompreendida, destinada a agradar os outros e raramente a mim. Fretes??!! Todos fazemos mas sempre por boas causas, o que passa a ser fazer o que não apetece mas fazer porque alguém merece, como tal deixam de ser fretes. Fretes fazemos por quem não gostamos ou na presença de tal personagem mas aos que amamos não podem ser chamados de fretes, Hoje não foi um frete, foi cansaço depois do dia de ontem em cima de 12 cm de salto durante todo o dia e até às 3h da manhã de hoje. Complicado? Não, uma mulher para ser bonita tem de sofrer. Mas será que valeu a pena? Estaria mesmo bonita? Pois a isso também não sei responder. Hoje não sei muita coisa, só sei que nada sei como diz o outro.
Sinto-me cansada de ter de agradar, ter de me responsabilizar por tudo, apetecia-me ser criança novamente e ir brincar para as fazendas à volta da minha casa. Mas porque é que crescemos, ganhamos responsabilidades e fica feio fazer uma birra. Este é um dos preços que temos de pagar só pelo simples facto de termos crescido.
quinta-feira, julho 26, 2012
Negligência ou sina?
Em pleno mês de Julho, quase Agosto, a chuva veio dar o ar da sua graça. Pelas notícias sabe-se que no norte e centro do país ocorreu trovoada seguida de granizo, por aqui na Ilha choveu bastante durante alguns minutos. A chuva deve ter durado cerca de 45 minutos no Funchal, que eu me tenha apercebido.
Mas mesmo assim com tão pouca chuva várias estradas ficaram com lençóis de água, várias casas alagadas e ainda uma família ficou desalojada.
É caso para perguntar: será negligência ou sina?
Será que a Madeira tem como sina tragédias ou episódios preocupantes que põem em risco a vida da sua população? Ou será que os serviços competentes estão a ser incompetentes e já esqueceram o fatídico 20 de Fevereiro e continuam sem limpar ribeiras e esgotos. Numa estrada em Sto António vi que as tampas dos esgotos levantaram com a força da água e deu para ver o lixo que continha. Mas é preciso haver mais alguma desgraça para abrirem os olhos? As limpezas não são só precisas para "lavar a vista" das pessoas. É tudo muito bonito dizer que a população tem espirito de camaradagem e ajudam-se mutuamente para que todos se ergam, mas não estão à espera de mais alguma tragédia para voltar esse espirito, pois não? Já não bastou o aluvião e os incêndios que deixaram dezenas de pessoas sem tecto e sem muitos dos seus bens, e alguns sem familiares.
É pena que esta seja a mentalidade pois mão-de-obra existe, é só porem a trabalhar os marmanjos que estão habituados a receber o ordenado no fim do mês sem nada fazerem. Santa incompetência.
Mas mesmo assim com tão pouca chuva várias estradas ficaram com lençóis de água, várias casas alagadas e ainda uma família ficou desalojada.
É caso para perguntar: será negligência ou sina?
Será que a Madeira tem como sina tragédias ou episódios preocupantes que põem em risco a vida da sua população? Ou será que os serviços competentes estão a ser incompetentes e já esqueceram o fatídico 20 de Fevereiro e continuam sem limpar ribeiras e esgotos. Numa estrada em Sto António vi que as tampas dos esgotos levantaram com a força da água e deu para ver o lixo que continha. Mas é preciso haver mais alguma desgraça para abrirem os olhos? As limpezas não são só precisas para "lavar a vista" das pessoas. É tudo muito bonito dizer que a população tem espirito de camaradagem e ajudam-se mutuamente para que todos se ergam, mas não estão à espera de mais alguma tragédia para voltar esse espirito, pois não? Já não bastou o aluvião e os incêndios que deixaram dezenas de pessoas sem tecto e sem muitos dos seus bens, e alguns sem familiares.
É pena que esta seja a mentalidade pois mão-de-obra existe, é só porem a trabalhar os marmanjos que estão habituados a receber o ordenado no fim do mês sem nada fazerem. Santa incompetência.
terça-feira, julho 24, 2012
Porto Santense, "alentejano" madeirense
Todos sabemos no que toca a anedotas os alentejanos são os que marcam mais presença, no caso dos madeirenses são as pessoas do Porto Santo que mais "sofrem".
O problema é que muitas das situações relatadas não são anedota embora pareçam. Outro dia no café com uns amigos fiquei a saber mais sobre esta população que muito deixa a desejar em termos de hospitalidade para os madeirenses, da Madeira.
Um exemplo:
Vai uma pessoa a uma padaria e verifica que só existem 6 pães, dirige-se ao balcão e pede que os 6 pães sejam embrulhados.
Resposta da senhora da padaria: "Olhe Desculpe mas não lhe posso vender os 6 porque depois fico sem pão para outros clientes que possam cá vir comprar."
Cliente - (Depois de argumentar a resposta) Pronto, então dê-me só dois.
Então não seria melhor garantir a venda dos 6 pães? Quem lhe garante que terá mais clientes ou que esses clientes queiram pão? Santa paciência...
Segundo exemplo:
Senta-se uma pessoa numa esplanada, bem conhecida na Vila Baleira, sem mais ninguém na esplanada e com cerca de 3 empregados à porta, aguarda uns minutos até que resolve chamar o empregado.
Cliente: Olhe desculpe será que me pode servir, eu queria um café.
Empregado: Desculpe mas não servimos à esplanada, terá de pedir ao balcão.
Então com 3 marmanjos a trabalhar custava muito servir a esplanada só para servir um café? Mesmo sem fazerem nada, preferem assim continuar do que trabalhar.
E depois queixam-se que não há clientes e que os negócios estão a fechar ou a falir. Pois claro, quando têm clientes tratam-nos mal e este tratamento piora quando sabem que são madeirenses (da Madeira, ironicamente são os que mais visitam a Ilha) É preciso muita paciência, mas coitados têm compreensão lenta. :S Parece anedota, mas não é.
O problema é que muitas das situações relatadas não são anedota embora pareçam. Outro dia no café com uns amigos fiquei a saber mais sobre esta população que muito deixa a desejar em termos de hospitalidade para os madeirenses, da Madeira.
Um exemplo:
Vai uma pessoa a uma padaria e verifica que só existem 6 pães, dirige-se ao balcão e pede que os 6 pães sejam embrulhados.
Resposta da senhora da padaria: "Olhe Desculpe mas não lhe posso vender os 6 porque depois fico sem pão para outros clientes que possam cá vir comprar."
Cliente - (Depois de argumentar a resposta) Pronto, então dê-me só dois.
Então não seria melhor garantir a venda dos 6 pães? Quem lhe garante que terá mais clientes ou que esses clientes queiram pão? Santa paciência...
Segundo exemplo:
Senta-se uma pessoa numa esplanada, bem conhecida na Vila Baleira, sem mais ninguém na esplanada e com cerca de 3 empregados à porta, aguarda uns minutos até que resolve chamar o empregado.
Cliente: Olhe desculpe será que me pode servir, eu queria um café.
Empregado: Desculpe mas não servimos à esplanada, terá de pedir ao balcão.
Então com 3 marmanjos a trabalhar custava muito servir a esplanada só para servir um café? Mesmo sem fazerem nada, preferem assim continuar do que trabalhar.
E depois queixam-se que não há clientes e que os negócios estão a fechar ou a falir. Pois claro, quando têm clientes tratam-nos mal e este tratamento piora quando sabem que são madeirenses (da Madeira, ironicamente são os que mais visitam a Ilha) É preciso muita paciência, mas coitados têm compreensão lenta. :S Parece anedota, mas não é.
sábado, julho 21, 2012
Prêt-à-porter: "pronto para levar" mas não como recordação
Não sou muito de criticar festas ou sitios, normalmente critico o que tem a ver comigo e com os meus. Mas a verdade é que já não saía e ía a uma festa faz muito tempo e ontem acabei por ir à Festa intitulada "Prêt à Porter", organizada pelo Clube Naval.
Em primeiro lugar devo referir que já fui, há muitos anos atrás, a festas do Clube Naval, e adorava, mas ontem deixou muito a desejar. Sabia de antemão que estaria lá um cantora da Região e ainda iria acontecer um duo entre um DJ e uma violinista.
O primeiro defeito que vou apontar é a ausência de cadeiras, pufs ou outro tipo de material próprio para descanso. De certeza que foram homens que estiveram à frente da organização pois não sabem o que é andar em cima de saltos altos. ;)
O segundo ponto a referir prende-se com a notória ausência de testes de som, ou pelo menos ausência de trabalho bem feito nesta área. Então a menina do violino começa a tocar e nem nos apercebemos só quando uma luz nos ensegueirou é que me apercebi. (outro ponto a referir) O som estava do pior, só se ouviam os batuques da música, que para mim não é música, mas há gostos para tudo, e do violino só de vez em quando se ouvia um rmmmm... muito mau.
Depois chegou a vez de vermos e ouvirmos a cantora madeirense Petra Camacho, que cantou bem, embora não desse para perceber se era mesmo ao vivo ou se seria playback, mas o que conseguimos ouvir estava bom. Mas mais uma vez o som não estava bom pois não conseguiamos perceber tudo o que cantava. A música estava muito mais alta que a voz e que o violino, também.
O terceiro ponto a apontar é o desenho de luzes, muito mal feito no que toca a focar os artistas. O jogo de luz desenhado para os convidados até estava razoável mas toda a vez que os artistas entravam naquela espécie de palco (o palco é uma varanda no alto com dois lances de escadas para os dois lados, trás e frente, varanda essa de vidro) toda a vez que focavam as pessoas no palco a luz encandeava as pessoas, eu, pessoalmente, não conseguia olhar para lá. Os focos de luz deviam estar a focar mais de cima para baixo, neste caso, e não ao contrário ou talvez tapar alguns desses vidros para não reflectir a luz, poderia ser uma solução. :(
Resumindo a festa não foi o que estava à espera e os espectáculos deixaram muito a desejar, a violinista não fez espectáculo simplesmente acompanhou a música com a repetição da mesma nota. Eu já vi este tipo de acompanhamento entre violinista e DJ, inclusivé o violinista dos Qta do Bill, e posso dizer que é de ficar de boca aberta, muito ao género de Vanessa May. As minhas expectativas eram bastante altas mas isso vai com a experiência de cada um.
Não me arrependo de ter ido pois não saía há já algum tempo e, principalmente, porque parte das verbas serão distribuídas pelas vitimas dos incêndios que têm destruído casas, terrenos agrícolas, matas e vegetação que faz parte do parque Natural da Madeira.
Fica um conselho, quando se organizam festas há que ter em conta todas as situações e se a festa é de noite os testes de luz têm de ser feitos à noite para verificar todos os possíveis defeitos. No que toca ao som é imprescindível testar o som e os instrumentos musicais bem como as vozes que actuarão. Ou melhor, com tudo isto espero que aprendam e não repitam a má organização pois isso só descredibiliza o sucesso das antigas festas do Clube.
"A expressão Prêt-à-porter vem do francês “prêt” (Pronto) e “à-porter” (para levar), nos termos da moda se traduz por “pronto para vestir” e deriva do inglês “ready to wear” e foi criado pelo estilista francês J.C. Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em pleno pós-guerra, no auge da democratização da moda surgiu o prêt-à-porter, libertando as confecções da imagem ruim associada ao dia-a-dia, ampliando o campo de ação em todo o mundo e crescendo diante da decadência da alta-costura.[1]" in Wikipédia
Em primeiro lugar devo referir que já fui, há muitos anos atrás, a festas do Clube Naval, e adorava, mas ontem deixou muito a desejar. Sabia de antemão que estaria lá um cantora da Região e ainda iria acontecer um duo entre um DJ e uma violinista.
O primeiro defeito que vou apontar é a ausência de cadeiras, pufs ou outro tipo de material próprio para descanso. De certeza que foram homens que estiveram à frente da organização pois não sabem o que é andar em cima de saltos altos. ;)
O segundo ponto a referir prende-se com a notória ausência de testes de som, ou pelo menos ausência de trabalho bem feito nesta área. Então a menina do violino começa a tocar e nem nos apercebemos só quando uma luz nos ensegueirou é que me apercebi. (outro ponto a referir) O som estava do pior, só se ouviam os batuques da música, que para mim não é música, mas há gostos para tudo, e do violino só de vez em quando se ouvia um rmmmm... muito mau.
Depois chegou a vez de vermos e ouvirmos a cantora madeirense Petra Camacho, que cantou bem, embora não desse para perceber se era mesmo ao vivo ou se seria playback, mas o que conseguimos ouvir estava bom. Mas mais uma vez o som não estava bom pois não conseguiamos perceber tudo o que cantava. A música estava muito mais alta que a voz e que o violino, também.
O terceiro ponto a apontar é o desenho de luzes, muito mal feito no que toca a focar os artistas. O jogo de luz desenhado para os convidados até estava razoável mas toda a vez que os artistas entravam naquela espécie de palco (o palco é uma varanda no alto com dois lances de escadas para os dois lados, trás e frente, varanda essa de vidro) toda a vez que focavam as pessoas no palco a luz encandeava as pessoas, eu, pessoalmente, não conseguia olhar para lá. Os focos de luz deviam estar a focar mais de cima para baixo, neste caso, e não ao contrário ou talvez tapar alguns desses vidros para não reflectir a luz, poderia ser uma solução. :(
Resumindo a festa não foi o que estava à espera e os espectáculos deixaram muito a desejar, a violinista não fez espectáculo simplesmente acompanhou a música com a repetição da mesma nota. Eu já vi este tipo de acompanhamento entre violinista e DJ, inclusivé o violinista dos Qta do Bill, e posso dizer que é de ficar de boca aberta, muito ao género de Vanessa May. As minhas expectativas eram bastante altas mas isso vai com a experiência de cada um.
Não me arrependo de ter ido pois não saía há já algum tempo e, principalmente, porque parte das verbas serão distribuídas pelas vitimas dos incêndios que têm destruído casas, terrenos agrícolas, matas e vegetação que faz parte do parque Natural da Madeira.
Fica um conselho, quando se organizam festas há que ter em conta todas as situações e se a festa é de noite os testes de luz têm de ser feitos à noite para verificar todos os possíveis defeitos. No que toca ao som é imprescindível testar o som e os instrumentos musicais bem como as vozes que actuarão. Ou melhor, com tudo isto espero que aprendam e não repitam a má organização pois isso só descredibiliza o sucesso das antigas festas do Clube.
"A expressão Prêt-à-porter vem do francês “prêt” (Pronto) e “à-porter” (para levar), nos termos da moda se traduz por “pronto para vestir” e deriva do inglês “ready to wear” e foi criado pelo estilista francês J.C. Weil, no final de 1949, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em pleno pós-guerra, no auge da democratização da moda surgiu o prêt-à-porter, libertando as confecções da imagem ruim associada ao dia-a-dia, ampliando o campo de ação em todo o mundo e crescendo diante da decadência da alta-costura.[1]" in Wikipédia
sexta-feira, julho 20, 2012
Um adeus a José Hermano Saraiva
Todos os anos despedimo-nos de personagens que fizeram parte do nosso crescimento, da nossa vida e nos acompanharam, directa ou indirectamente, no nosso percurso até ao dia de hoje.
Mais uma vez despedimo-nos e desta vez é de José Hermano Saraiva, grande historiador português. Grande ou pequeno historiador a verdade é que a maioria da população assistiu a um desses seus documentários. Era caricato a forma como interpretava a história, de um jeito sui generis, uma verdadeira história em que alguns acontecimentos surgiam sem estar escrito. Há quem diga que inventava, há quem diga que era a sua própria interpretação mas, certamente, tinha uma imagem de marca conhecida por todos.
É assustador chegar à minha idade e ter de me despedir destas personagens da televisão que me acompanharam. Isto faz-me pensar em todas as personalidades que nos deixaram nos últimos anos e penso: será que estão a ir embora mas deixaram alguém no seu lugar?
Será que outras personalidades nos marcarão de uma forma tão forte?
Deixaram "descendentes" capazes de se afirmarem de igual modo?
Teremos a mesma qualidade de actores como os de há 20 anos atrás?
E escritores?
Historiadores?
Jornalistas?
Apresentadores de televisão?
E em todas as outras áreas que nos marcam directamente? Serão os mais novos tão bons, ou igualmente bons, como estes que se despedem?
Faz-nos pensar se tudo o que vivemos e presenciamos deixou de ter sentido e se alguma vez mais guardaremos carinho por alquém que não conhecemos pessoalmente mas que entrava na nossa casa à hora certa, através da televisão. Espero que ao "perdermos" estas personalidades não estejamos também a perder qualidade.
Mais uma vez despedimo-nos e desta vez é de José Hermano Saraiva, grande historiador português. Grande ou pequeno historiador a verdade é que a maioria da população assistiu a um desses seus documentários. Era caricato a forma como interpretava a história, de um jeito sui generis, uma verdadeira história em que alguns acontecimentos surgiam sem estar escrito. Há quem diga que inventava, há quem diga que era a sua própria interpretação mas, certamente, tinha uma imagem de marca conhecida por todos.
É assustador chegar à minha idade e ter de me despedir destas personagens da televisão que me acompanharam. Isto faz-me pensar em todas as personalidades que nos deixaram nos últimos anos e penso: será que estão a ir embora mas deixaram alguém no seu lugar?
Será que outras personalidades nos marcarão de uma forma tão forte?
Deixaram "descendentes" capazes de se afirmarem de igual modo?
Teremos a mesma qualidade de actores como os de há 20 anos atrás?
E escritores?
Historiadores?
Jornalistas?
Apresentadores de televisão?
E em todas as outras áreas que nos marcam directamente? Serão os mais novos tão bons, ou igualmente bons, como estes que se despedem?
Faz-nos pensar se tudo o que vivemos e presenciamos deixou de ter sentido e se alguma vez mais guardaremos carinho por alquém que não conhecemos pessoalmente mas que entrava na nossa casa à hora certa, através da televisão. Espero que ao "perdermos" estas personalidades não estejamos também a perder qualidade.
Fogo alastra-se a norte e preocupa a população
Ainda se encontram por controlar e apagar os fogos que assolam a Ilha da Madeira, as situações viradas a sul já se encontram controladas e alguns fogos foram já apagados, mas neste momento preocupam os fogos que se alastraram a norte da Ilha. A população está em alerta devido ao fumo e fogo que continuam a ameaçar as habitações.
Sabe-se que os militares que chegaram ontem à Região já se encontram no terreno a combater os fogos ajudando os bombeiros que têm sido incansáveis nos últimos 3 dias.
Solidariedade sem limite
Nos meios de comunicação social bem como nas redes sociais apelam à população para fornecerem águas, sumos, sandes, biscoitos, bolos e todo o tipo de comida que possam doar para serem distribuidos pelos bombeiros que pouco ou nada têm descansado e que também precisam de se alimentar. A população tem sido solidária entregando todo o tipo de alimentos para ajudar os bombeiros e aos que estão a apagar o fogo. Em diversas situações muitos habitantes traziam das suas casas directamente para junto dos incêndios para aumentar as forças deste heróis.
Passa-se um pouco por todo o País, o fogo tem sido notícia nos últimos dias, não só na Madeira, mas em Tavira, Pont-de-Sôr, Tomar e também noutros sitios. É preocupante que todos os anos se oiça falar de incêndios, fogo posto e todas as suas consequências. Não será hora de dar mais atenção à limpeza dos terrenos e das matas? Não será essa limpeza mais que necessária no combate, ou melhor, na prevenção de fogos?
Vamos esperar para ver se é desta que as regiões acordam para este assunto de tão séria importância.
Petição para aquisição de mais meios para combate ao fogo já adicionou centenas de assinaturas
Vários populares madeirenses juntaram-se para uma petição de modo a convencer o Governo que é necessário a aquisição de meios, como avionetas e helicópteros, que ajudem no combate aos fogos. A verdade é que conhecendo a Madeira como conheço e após falar com entendidos na matérias chega-se à conclusão que esses meios não são viáveis para a Região devido ao seu terreno acidentado. Com o fumo denso que se verificou nos últimos dias, devido aos incêndios, nenhum meio de transporte, excluindo terrestre, conseguia passar por entre as núvens de fogo localizando o foco de fogo.
É muito fácil atribuir culpas mas não será por não dispormos de meios áereos que os fogos seriam apagados mais rapidamente. Mais uma vez será uma petição que não sairá do papel, tavez esta petição seja simpesmente mais um meio para provocar o Governo e não exactamente sobre a aquisição os meios ditos necessários, não seria a primeira.
Para a aquisição de meios aéreos no combate de incêndios têm de se colocar as questões pertinentes de modo a comprovar que será uma aquisição viável. O terreno montanhoso e toda a situação de incêndio não é igual a uma situação de passeio de helicóptero. Numa situação de incêndio existem muitas variantes a ter em conta relativamente à alteração da temperatura, do ar, os ventos e as núvens densas que podem impedir a circulação de helicópteros, entre outras questões que são precisas responder antes de se adquirir esses meios.
O problema de tudo isto é que estas questões não deviam ser preocupação agora mas sim há mais anos atrás de forma a preparar e equipar as regiões para o combate de fogos. Este estudo tem anos de atraso, mas como sempre ouvi dizer: "Mais vale tarde que nunca".
Sabe-se que os militares que chegaram ontem à Região já se encontram no terreno a combater os fogos ajudando os bombeiros que têm sido incansáveis nos últimos 3 dias.
Solidariedade sem limite
Nos meios de comunicação social bem como nas redes sociais apelam à população para fornecerem águas, sumos, sandes, biscoitos, bolos e todo o tipo de comida que possam doar para serem distribuidos pelos bombeiros que pouco ou nada têm descansado e que também precisam de se alimentar. A população tem sido solidária entregando todo o tipo de alimentos para ajudar os bombeiros e aos que estão a apagar o fogo. Em diversas situações muitos habitantes traziam das suas casas directamente para junto dos incêndios para aumentar as forças deste heróis.
Passa-se um pouco por todo o País, o fogo tem sido notícia nos últimos dias, não só na Madeira, mas em Tavira, Pont-de-Sôr, Tomar e também noutros sitios. É preocupante que todos os anos se oiça falar de incêndios, fogo posto e todas as suas consequências. Não será hora de dar mais atenção à limpeza dos terrenos e das matas? Não será essa limpeza mais que necessária no combate, ou melhor, na prevenção de fogos?
Vamos esperar para ver se é desta que as regiões acordam para este assunto de tão séria importância.
Petição para aquisição de mais meios para combate ao fogo já adicionou centenas de assinaturas
Vários populares madeirenses juntaram-se para uma petição de modo a convencer o Governo que é necessário a aquisição de meios, como avionetas e helicópteros, que ajudem no combate aos fogos. A verdade é que conhecendo a Madeira como conheço e após falar com entendidos na matérias chega-se à conclusão que esses meios não são viáveis para a Região devido ao seu terreno acidentado. Com o fumo denso que se verificou nos últimos dias, devido aos incêndios, nenhum meio de transporte, excluindo terrestre, conseguia passar por entre as núvens de fogo localizando o foco de fogo.
É muito fácil atribuir culpas mas não será por não dispormos de meios áereos que os fogos seriam apagados mais rapidamente. Mais uma vez será uma petição que não sairá do papel, tavez esta petição seja simpesmente mais um meio para provocar o Governo e não exactamente sobre a aquisição os meios ditos necessários, não seria a primeira.
Para a aquisição de meios aéreos no combate de incêndios têm de se colocar as questões pertinentes de modo a comprovar que será uma aquisição viável. O terreno montanhoso e toda a situação de incêndio não é igual a uma situação de passeio de helicóptero. Numa situação de incêndio existem muitas variantes a ter em conta relativamente à alteração da temperatura, do ar, os ventos e as núvens densas que podem impedir a circulação de helicópteros, entre outras questões que são precisas responder antes de se adquirir esses meios.
O problema de tudo isto é que estas questões não deviam ser preocupação agora mas sim há mais anos atrás de forma a preparar e equipar as regiões para o combate de fogos. Este estudo tem anos de atraso, mas como sempre ouvi dizer: "Mais vale tarde que nunca".
quinta-feira, julho 19, 2012
O dia pinta-se de negro
Todos os meios disponiveis estão mobilizados no terreno para o combate dos incêndios na Madeira confirma Alberto João Jardim que apela para a poupança de água. Claro que aproveitou para salientar que nesta situação não é possivel cumprir com as burocracias que se esperam ver cumpridas remetendo à actual situação do País.
Com muitos fogos que ainda não foram controlados ainda se têm verificado vários reacendimentos embora já muitas zonas se encontram em situação de rescaldo.
A lamentar no sitio do Rochão uma casa foi atingida pelo fogo bem como um aviário, que fez vitimas vários animais.
A PJ está no terreno à procura dos individuos, suspeitos desta calamidade. AJJ lamenta que os incendiários de há 4 anos atrás continuem ainda por julgar, o que pareceu um pequeno apelo à justiça pela aceleração deste tipo de situações.
A informação que circula no Facebook sobre a carrinha preta dos possiveis incendiários não é verdadeira pois a PJ já confirmou estar no terreno mas informou que ainda não tem suspeitos.
A informação sobre uma possível morte também foi mera especulação pois não se registou nenhuma vitima mortal, felizmente.
AJJ fez o ponto de situação em directo para a RTP-M confirmando as frentes activas deste incêndio bem como toda a situação que se está a viver na Região. No entanto, em resposta aos jornalistas informou que o Governo Regional já ofereceu ajuda na limpeza das matas mas as pessoas não aceitam alegando ser propriedade privada. Segundo o dirigente regional o sentido de propriedade privada na Madeira é fundamentalista e como tal não é possível invadir essa propriedade mesmo que seja para proceder a limpezas.
É verdade que o fogo tem se propagado devido à quantidade de mato que rodeia as casas, zonas de habitações, escolas e em meios urbanos mas, na maioria das situações, as pessoas não se importam com o mato embora numa situação de incêndio estas matas sejam mais um contra ao combate às chamas. É feito mais um apelo para que as pessoas cuidem das matas junto às suas residências.
Uma outra solução para a limpeza das matas passa pela mobilização de pessoas, presidiários e mesmo os desempregados que recebam apoios, para a limpezas das serras e das matas para que esta situação não se repita.
Com muitos fogos que ainda não foram controlados ainda se têm verificado vários reacendimentos embora já muitas zonas se encontram em situação de rescaldo.
A lamentar no sitio do Rochão uma casa foi atingida pelo fogo bem como um aviário, que fez vitimas vários animais.
A PJ está no terreno à procura dos individuos, suspeitos desta calamidade. AJJ lamenta que os incendiários de há 4 anos atrás continuem ainda por julgar, o que pareceu um pequeno apelo à justiça pela aceleração deste tipo de situações.
A informação que circula no Facebook sobre a carrinha preta dos possiveis incendiários não é verdadeira pois a PJ já confirmou estar no terreno mas informou que ainda não tem suspeitos.
A informação sobre uma possível morte também foi mera especulação pois não se registou nenhuma vitima mortal, felizmente.
AJJ fez o ponto de situação em directo para a RTP-M confirmando as frentes activas deste incêndio bem como toda a situação que se está a viver na Região. No entanto, em resposta aos jornalistas informou que o Governo Regional já ofereceu ajuda na limpeza das matas mas as pessoas não aceitam alegando ser propriedade privada. Segundo o dirigente regional o sentido de propriedade privada na Madeira é fundamentalista e como tal não é possível invadir essa propriedade mesmo que seja para proceder a limpezas.
É verdade que o fogo tem se propagado devido à quantidade de mato que rodeia as casas, zonas de habitações, escolas e em meios urbanos mas, na maioria das situações, as pessoas não se importam com o mato embora numa situação de incêndio estas matas sejam mais um contra ao combate às chamas. É feito mais um apelo para que as pessoas cuidem das matas junto às suas residências.
Uma outra solução para a limpeza das matas passa pela mobilização de pessoas, presidiários e mesmo os desempregados que recebam apoios, para a limpezas das serras e das matas para que esta situação não se repita.
Especulação ou não é preciso apanhar os culpados.
As autoridades incluindo o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, confirmam que a situação de incêndio, que se alastrou na noite de ontem e que mantém frentes activas em alguns pontos da Ilha, é de fogo posto.
As pessoas andam a partilhar no facebook uma informação sobre os presumíveis incendiários. Fala-se de serem cerca de 6 individuos que se deslocaram numa carrinha preta e pedem para que quem aviste alguma carrinha do género verifiquem as matriculas e marcas e que contactem a Polícia Judiciária.
Espero que desta vez não se repita como em anos anteriores, com situações menos graves em que apanham os tipos que incendeiam mas que nada fazem, espero que os apanhem e os metam numa solitária, embora mereçam o mesmo que fizeram à natureza. Não podem ser pessoas normais e não me falem em doenças nem cupem o alcool, como das outras vezes. Espero mesmo que os apanhem e que sejam julgados como merecem.
As pessoas andam a partilhar no facebook uma informação sobre os presumíveis incendiários. Fala-se de serem cerca de 6 individuos que se deslocaram numa carrinha preta e pedem para que quem aviste alguma carrinha do género verifiquem as matriculas e marcas e que contactem a Polícia Judiciária.
Espero que desta vez não se repita como em anos anteriores, com situações menos graves em que apanham os tipos que incendeiam mas que nada fazem, espero que os apanhem e os metam numa solitária, embora mereçam o mesmo que fizeram à natureza. Não podem ser pessoas normais e não me falem em doenças nem cupem o alcool, como das outras vezes. Espero mesmo que os apanhem e que sejam julgados como merecem.
Madeira sob chamas
Não pensei voltar a escrever sobre calamidade, horror, devastação e catástrofe mas a verdade é que a Madeira está a ser vítima de mais uma catástrofe que está a destruir a Laurissilva madeirense e única em todo o Mundo.
Já existem duas famílias desalojadas e felizmente não existem feridos graves a registar, mas foram assistidas algumas pessoas no Hospital Nélio Mendonça com intoxicação devido ao fumo e ainda foi assistido um bombeiro que sofreu uma queda e partiu dois dedos.
Tenho estado a acompanhar as notícias desde ontem à noite e fico cada vez mais chocada. O fogo da noite de ontem que destruiu muito mato e ainda incendiou algumas casas, parcial e totalmente, continuou a propagar-se e já se encontra na zona de Gaula e Camacha com algumas frentes activas e por controlar. Os bombeiros aconselham os moradores a sairem de casa e afastarem-se do local do incêndio levando consigo o estritamente necessário. O alerta à população tem sido feito pelos órgãos de comunicação, através de actualizações nos seus sites bem como através de edições especiais na RTP-Madeira. Alertam para as pessoas sairem de casa, abandonando o local do incêndio, mas também pedem para que a população não atrapalhe os trabalhos. Se por alguma razão não conseguem contactar os familiares não vale de nada irem ao encontro deles pois os bombeiros estão a evacuar todas as pessoas das suas residências e escolas de modo a que todos estejam preotegidos e longe de perigo.
O ministro da Administração Interna já se encontra na Ilha da Madeira e fez o reconhecimento desta calamidade na companhia de Alberto João Jardim pelo sítio das Águas Mansas.
Falta de meios dificultam o combate ao fogo
A situação está muito complicada e já falam em uma vítima mortal mas que ainda não pude confirmar a veracidade desta informação. O pânico assolou-se novamente em terras madeirenses, os bombeiros estão a tratar da situação sem pausas mas confirma-se a falta de meios como a inexistência de um helicópetero, ou avioneta próprios para o combate às chamas. O número de bombeiros têm sido insuficientes para o grande números de frentes activas. Chegou à Madeira uma equipa de 75 homens para ajudar no combate ao fogo que se arrasta por toda a Ilha. A população tem ajudado os bombeiros a apagar o fogo pegando nas mangueiras de quintal e tentando apagar o fogo que se aproxima das residências.
O fogo já chegou ao norte da Ilha mais concretamente ao Porto Moniz, colocando em alarme todos os residentes. Há três dias que a Madeira está sob fogo que começou na Ponta do Pargo, concelho da Calheta, e um novo fogo deflagrou no Palheiro de Golfe, em São Gonçalo, que ameaçou o Funchal na noite de ontem, detruindo a Quinta do Palheiro.
Muitas estradas foram fechadas inclusivé uma zona da Via Rápida, e está em perigo a bomba de gasolina da Repsol.
As pessoas têm saido de casa levando consigo os pertences mais importantes bem como os animais, e ainda há quem tenha tirado as botijas de gás para que não origine uma explosão destruindo as casas e piorando a situação do incêndio.
Já existem duas famílias desalojadas e felizmente não existem feridos graves a registar, mas foram assistidas algumas pessoas no Hospital Nélio Mendonça com intoxicação devido ao fumo e ainda foi assistido um bombeiro que sofreu uma queda e partiu dois dedos.
Tenho estado a acompanhar as notícias desde ontem à noite e fico cada vez mais chocada. O fogo da noite de ontem que destruiu muito mato e ainda incendiou algumas casas, parcial e totalmente, continuou a propagar-se e já se encontra na zona de Gaula e Camacha com algumas frentes activas e por controlar. Os bombeiros aconselham os moradores a sairem de casa e afastarem-se do local do incêndio levando consigo o estritamente necessário. O alerta à população tem sido feito pelos órgãos de comunicação, através de actualizações nos seus sites bem como através de edições especiais na RTP-Madeira. Alertam para as pessoas sairem de casa, abandonando o local do incêndio, mas também pedem para que a população não atrapalhe os trabalhos. Se por alguma razão não conseguem contactar os familiares não vale de nada irem ao encontro deles pois os bombeiros estão a evacuar todas as pessoas das suas residências e escolas de modo a que todos estejam preotegidos e longe de perigo.
O ministro da Administração Interna já se encontra na Ilha da Madeira e fez o reconhecimento desta calamidade na companhia de Alberto João Jardim pelo sítio das Águas Mansas.
Falta de meios dificultam o combate ao fogo
A situação está muito complicada e já falam em uma vítima mortal mas que ainda não pude confirmar a veracidade desta informação. O pânico assolou-se novamente em terras madeirenses, os bombeiros estão a tratar da situação sem pausas mas confirma-se a falta de meios como a inexistência de um helicópetero, ou avioneta próprios para o combate às chamas. O número de bombeiros têm sido insuficientes para o grande números de frentes activas. Chegou à Madeira uma equipa de 75 homens para ajudar no combate ao fogo que se arrasta por toda a Ilha. A população tem ajudado os bombeiros a apagar o fogo pegando nas mangueiras de quintal e tentando apagar o fogo que se aproxima das residências.
O fogo já chegou ao norte da Ilha mais concretamente ao Porto Moniz, colocando em alarme todos os residentes. Há três dias que a Madeira está sob fogo que começou na Ponta do Pargo, concelho da Calheta, e um novo fogo deflagrou no Palheiro de Golfe, em São Gonçalo, que ameaçou o Funchal na noite de ontem, detruindo a Quinta do Palheiro.
Muitas estradas foram fechadas inclusivé uma zona da Via Rápida, e está em perigo a bomba de gasolina da Repsol.
As pessoas têm saido de casa levando consigo os pertences mais importantes bem como os animais, e ainda há quem tenha tirado as botijas de gás para que não origine uma explosão destruindo as casas e piorando a situação do incêndio.
quarta-feira, julho 18, 2012
Arde tudo!!! :(
Deviam pensar também que muitos destes incêndios são de mão criminosa e que é necessário travar estas pessoas reforçando a penas e fazendo justiça.
Já há fogo nas serras do Funchal. O palheiro Ferreiro está a arder com uma velocidade incrível, ameaçando o imenso número de casas bem como todas os terrenos do Palheiro. Não sei como fazem os bombeiros mas realmente é de louvar que existam pois põem a vida em risco para salvar as pessoas e a natureza. Aqui podem ver este pequeno vídeo.
Acabei de ter a confirmação de explosões que se ouviram no Funchal pois o fogo já chegou às casas, habitações foram tomadas pelos fogos e as pessoas só tiveram tempo de se meterem no carro e fugir. É assustador.
sábado, julho 14, 2012
O que mais gosto nas compras?
Quando os homens falam em compras falam nas horas perdidas à espera que as mulheres se despachem, deve ser por isso que prefiro ir sozinha às compras, pois não gosto de fazer ninguém esperar.
Os homens também falam na quantidade de roupa e sapatos que as mulheres experimentam e se apaixonam. Para eles é uma SECA.
Também referem, eles, que as mulheres são indecisas e nunca sabem o que querem e é por essa razão que experimentam tudo.
Mas o que eu mais gosto das compras é encontrar o que procuro e tão rápido que não dou conta que as compras já acabaram. (isto porque os shoppings ao fim-de-semana estão tão lotados que as pessoas nem esperam que uma pessoa acabe de estacionar o carro no lugar ao lado antes de arrancarem com toda a velocidade - não sei se é alguma cena marada masculina ou então impaciência, embore aposte mas na falta de civismo e de educação).
Antes o que parecia ser uma terapia passou a ser uma necessidade que tem hora marcada (nem sempre mas na maioria das vezes). Perdi a paciência de estar horas às compras dentro de um shopping. Para mim é chegar, escolher a loja onde vou entrar e com sorte encontrar o que procuro, comprar e sair.
Et voilá, tenho o dia livre para tratar de mim talvez ir até à praia ou dar um passeio, comer um gelado numa esplanada junto ao mar. :D:D
Os homens também falam na quantidade de roupa e sapatos que as mulheres experimentam e se apaixonam. Para eles é uma SECA.
Também referem, eles, que as mulheres são indecisas e nunca sabem o que querem e é por essa razão que experimentam tudo.
Mas o que eu mais gosto das compras é encontrar o que procuro e tão rápido que não dou conta que as compras já acabaram. (isto porque os shoppings ao fim-de-semana estão tão lotados que as pessoas nem esperam que uma pessoa acabe de estacionar o carro no lugar ao lado antes de arrancarem com toda a velocidade - não sei se é alguma cena marada masculina ou então impaciência, embore aposte mas na falta de civismo e de educação).
Antes o que parecia ser uma terapia passou a ser uma necessidade que tem hora marcada (nem sempre mas na maioria das vezes). Perdi a paciência de estar horas às compras dentro de um shopping. Para mim é chegar, escolher a loja onde vou entrar e com sorte encontrar o que procuro, comprar e sair.
Et voilá, tenho o dia livre para tratar de mim talvez ir até à praia ou dar um passeio, comer um gelado numa esplanada junto ao mar. :D:D
sexta-feira, julho 13, 2012
Sexta 13
Esqueci-me que hoje é sexta-feira 13 traz-me recordações. ;) Um bom fim de noite de sexta 13... Tenham medo muito medo... eheheh
Férias cá dentro mas fora daqui!!!!! :D
É muito bonito quando queremos fazer férias dentro do que é nosso, a nossa terra e, no meu caso, na minha Ilha. Mas a verdade é que quando decidimos isso temos de decidir de antemão o que fazer e onde ir e de certeza é necessário deixar a casa e passar uns dias num hotel ou alugar uma casa, se for no Verão bem pertinho do mar para aproveitar a praia.
Ficar em casa a fazer férias é caso para não fazer férias realmente, pois estamos sempre preocupados com a casa, passamos o dia em casa e só aproveitamos as últimas horas do dia talvez para fazer algum praia em praias de pedra, leia-se calhau, e no dia seguinte acordar com uma terrivel dor de costas. Estar em casa traz consigo um inúmero conjunto de responsabilidades que acaba por se revelar em vários dias de muito para fazer e pouco para lazer.
Claro que para ter férias fora de casa é necessário que voltem a pagar os subsidios de férias e natal, pois torna-se dificil poupar durante o ano todo com a quantidade de IVA e impostos fora as responsabilidades mensais habituais.
Mas férias é para relaxar, no fare niente, passear, ler, fazer passeios, organizar o que não dá para fazer nos dias de trabalho. É fazer tudo o que de bom fiz e muito mais, pois hoje é o último dia e tenho a sensação que não fiz rigorosamente nada de útil para mim.
Próximas férias - para junto dos amigos e passear imenso. Matar saudades das pessoas e principalmente, fazer férias cá dentro mas fora daqui. :D:D
Ficar em casa a fazer férias é caso para não fazer férias realmente, pois estamos sempre preocupados com a casa, passamos o dia em casa e só aproveitamos as últimas horas do dia talvez para fazer algum praia em praias de pedra, leia-se calhau, e no dia seguinte acordar com uma terrivel dor de costas. Estar em casa traz consigo um inúmero conjunto de responsabilidades que acaba por se revelar em vários dias de muito para fazer e pouco para lazer.
Claro que para ter férias fora de casa é necessário que voltem a pagar os subsidios de férias e natal, pois torna-se dificil poupar durante o ano todo com a quantidade de IVA e impostos fora as responsabilidades mensais habituais.
Mas férias é para relaxar, no fare niente, passear, ler, fazer passeios, organizar o que não dá para fazer nos dias de trabalho. É fazer tudo o que de bom fiz e muito mais, pois hoje é o último dia e tenho a sensação que não fiz rigorosamente nada de útil para mim.
Próximas férias - para junto dos amigos e passear imenso. Matar saudades das pessoas e principalmente, fazer férias cá dentro mas fora daqui. :D:D
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