São muitas as informações que não são oficializadas, há troca de números de vítimas mortais, o GR tenta desculpar-se mas acabam por só meter os pés pelas mãos. Os números não são os verdadeiros, nem os dados os correctos, alguém tenta esconder o que realmente se passa mas isso só está a trazer revolta no seio da população. Alguns órgãos da comunicação social avançam com números dizendo que foram obtidos através de populares que estavam no recinto. Se é verdade ou não, ninguém sabe.
A verdade é que mesmo com toda a tragédia a acontecer, o mau tempo que varreu toda a baixa funchalense, vários funcionários de um shopping center conhecido e localizado numa zona que não foi afectada pelo mau tempo, esses funcionários tiveram de trabalhar todo o dia, até ás 19h, sem que houvesse trocas de turnos. Segundo algumas pessoas, a direcção principal deste edifício, que no momento da tragédia se encontrava em Portugal Continental, não autorizou as lojas a fechar, ameaçando multas aos lojistas. A direcção do referido shopping transmitiu as ordens dos superiores e assim, os lojistas passaram o dia inteiro a pensar o que poderia ter acontecido aos seus familiares e colegas que não conseguiram chegar ao local de trabalho. Esta atitude dos órgãos superiores é no mínimo desumana. Uma das lojas do referido centro comercial ainda deixou as portas abertas até à meia noite, sempre com os mesmos funcionários do turno da manhã.
Está a existir uma grande união no que toca à limpeza da Cidade mas ainda há quem tenha sido egoísta e desumano no que toca a recursos humanos. Sabe-se que exploração existe em muitos sítios mas este tipo de exploração ultrapassa qualquer grau de desumanidade. Os funcionários não têm só deveres com as empresas como também têm direitos.
A pouco e pouco vão-se descobrindo situações que aconteceram a 20 de Fevereiro.
Está a existir uma grande união no que toca à limpeza da Cidade mas ainda há quem tenha sido egoísta e desumano no que toca a recursos humanos. Sabe-se que exploração existe em muitos sítios mas este tipo de exploração ultrapassa qualquer grau de desumanidade. Os funcionários não têm só deveres com as empresas como também têm direitos.
A pouco e pouco vão-se descobrindo situações que aconteceram a 20 de Fevereiro.
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