Todos os anos, na terça-feira de Carnaval saem à rua as críticas e sátiras a um Portugal de interesses e manias. Na verdade, é uma soma de conquistas e traições, de políticas e populares, um rol de situações que saem disfarçadas de trapalhadas e trapalhões que desfilam nas principais artérias da minha cidade.
Este ano São Pedro pregou uma partida e não houve troupe, nem desfile de carnaval que tenha escapado a uma molha, em que não havia guarda-chuva que aguentasse. Voltando às críticas, os temas rondaram principalmente o "casamento homossexual" onde cartazes agradeciam ao Sócrates pela decisão e faziam sátiras à sua pessoa. Todos os anos a política exagerada sai à rua dando voz aos populares, traz cá para fora os comentários feitos à mesa de jantar e as críticas faladas na mesa do café.
O Carnaval, este ano, soube a pouco mas mesmo assim houve quem quis aproveitar mesmo com o tempo que se fez. Próximo sábado é o "enterro do osso" e termina a "trapalhada" de um Carnaval molhado e sem brilho.
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