Houve um dia em que pensei que fazia parte do futuro do jornalismo mas hoje sei que fiz parte de um sonho onde o jornalismo era um objectivo. Hoje questiona-se o futuro do jornalismo e qual o papel do jornalismo no futuro. Existe futuro? Como um dos convidados da Fátima Campos Ferreira disse hoje em dia as pessoas escolhem como querem ser informadas, seja por jornais, televisões, por jornalistas ou pelo "repórter cidadão". Com o desenvolvimento das novas tecnologias e o exacerbado uso da Internet e das redes sociais todos tornam-se informadores do seu meio, do seu núcleo.
Sejam sensacionalistas, partidários ou de outras vertentes a verdade é que existem empresas de comunicação para todos os gostos, ouvidos e pessoas.
Mas é triste ver a degradação das empresas de comunicação, as redacções ficam mais pequenas, fecham-se gráficas e quase nem existem tipografias, o negócio da escrita informativa tem-se degradado com o passar dos anos. Se há 9 anos eu achava que já não era futuro agora o objectivo será manter o presente sem degradar ainda mais esta profissão.
A quantidade de desempregados no jornalismo é arrepiante e a quantidade de licenciados em jornalismo que nem tiveram oportunidade de exercer a sua profissão será ainda maior, mas nos números e nas contagens do IEFP só falam em professores e engenheiros. As outras profissões não contam?
Sabemos que a fonte de negócio destas empresas noticiosas é a publicidade e sem essa receita não se faz jornalismo, no entanto seria importante descobrir uma forma de angariar mais receita sem ter de despedir pessoal porque as vendas baixaram e porque a publicidade tem vindo a baixar devido à crise portuguesa.
Os estudiosos têm as suas opiniões e estudam a evolução do jornalismo mas também não arranjam soluções para toda esta crise jornalística. Porque não fecham os cursos de jornalismo durante uns anos? Porque não se faz jornalismo como eu aprendi que devíamos fazer... onde está a prática da teoria das faculdades? Como singrar num mundo de notícias falsas e oportunistas? Onde está o jornalismo sério?
Por haver tanto por onde escolher que começou-se a fazer um jornalismo de competição sem olhar aos meios e por isso criou-se a desinformação, mas ainda temos algumas hipóteses por onde escolher, embora há sempre um oportunismo ou um objectivo comercial a atingir. É aqui que se perde o verdadeiro sentido do jornalismo troca-se a paixão pelos números e pelas receitas.
Assim o jornalismo continua um sonho mas não para realizar agora, nem tão cedo pois quando se deixa de acreditar em algo e somos contra a forma como é normal desempenhar certas funções teremos de ser nós a mudar e não os outros. E como é difícil remar contra a maré, um contra todos pode significar todos contra um. Ser minoria no seio de uma sociedade nem sempre é fácil...
Live and let live giving the best in you... Tomorrow will give you the strenght you need to be happy...
segunda-feira, outubro 29, 2012
domingo, outubro 28, 2012
segunda-feira, outubro 22, 2012
45 anos de RDP na Região
Logo pela manhã pela baixa da Cidade ouvia-se a emissão em directo das Antenas 1 e 3 e logo me ocorreu que hoje era dia de celebração da caixinha misteriosa da comunicação.
Para muitos, eu inclusivé, a rádio é uma companhia. Quem nunca adormeceu com um programa de rádio, a ouvir as suas músicas preferidas, anos 80, 90, pop, rock, romântica, etc. A rádio para mim foi sempre uma paixão, todo o mistério que envolve, a própria sensualidade transmitida, o desconhecido, e claro que não me refiro a programas de discos pedidos.
Tive o prazer de ter uma experiência radiofónica, muito interessante, algo que é mistificado, no melhor sentido da palavra, e ao mesmo tempo se revela como verdadeiro e não criado. Quem nunca imaginou quem estaria a falar do outro lado? Lembro-me das minhas insónias a ouvir os programas com músicas românticas e, mesmo, o tão famoso "Oceano Pacifico".
Mas é dia de dar os Parabéns à RDP pelo bom trabalho mas, por outro lado, lamento que este seja mais um ano negro para a comunicação, principalmente para os jornalistas. A nível regional os últimos anos têm revelado cada vez mais dificuldades e muitos jornalistas ficaram sem emprego, tendo de envergar por outras áreas. Nos últimos dias só se ouve falar em órgãos de comunicação como jornais, e a agência Lusa, falam-se em greves contra os despedimentos colectivos e individuais nesta profissão. Mas que raio, não há profissão que se safe a 100 por cento. :(
Sem jornalistas como é que o povo se informa, esta é das profissões mais criticadas. Acho que são poucas as conversas com amigos que não se fale da situação actual do País, atrás desse assunto falam das notícias e dos jornalistas que as escrevem. Irrita-me quando as pessoas falam sem conhecimento de causa. Claro que existem maus jornalistas, pseudo-jornalistas e maus profissionais, em todas as áreas, mas muitas vezes também o problema está na leitura pois há que lembrar que a língua portuguesa é muito traiçoeira. Coloquem duas pessoas que, normalmente, têm ideias opostas sobre esta situação de crise e façam-nas ler a mesma notícia, pois é certo que vão ler, pelo menos um parágrafo, será interpretado de forma completamente diferente.
Mas quem gosta de jornalistas?
- Tem aquele que quer publicidade gratuita,
- O outro que quer 5 segundos de fama,
- O que lhe interessa mandar uns bitaites a titulo de provocação,
- O que responde à provocação,
- O Estado que faz passar Lá para fora só o que interessa,
mas estes todos, entre muitos outros, são os primeiros a dizer mal. Tudo acontece por mero oportunismo mas o jornalismo precisa de informação e notícias, seja por que maneira for. Não interessa se a informação veio de alguma fonte desconhecida o que importa é apurar a verdade e revelá-la da melhor forma. O jornalista é um autêntico detective.
Para muitos, eu inclusivé, a rádio é uma companhia. Quem nunca adormeceu com um programa de rádio, a ouvir as suas músicas preferidas, anos 80, 90, pop, rock, romântica, etc. A rádio para mim foi sempre uma paixão, todo o mistério que envolve, a própria sensualidade transmitida, o desconhecido, e claro que não me refiro a programas de discos pedidos.
Tive o prazer de ter uma experiência radiofónica, muito interessante, algo que é mistificado, no melhor sentido da palavra, e ao mesmo tempo se revela como verdadeiro e não criado. Quem nunca imaginou quem estaria a falar do outro lado? Lembro-me das minhas insónias a ouvir os programas com músicas românticas e, mesmo, o tão famoso "Oceano Pacifico".
Mas é dia de dar os Parabéns à RDP pelo bom trabalho mas, por outro lado, lamento que este seja mais um ano negro para a comunicação, principalmente para os jornalistas. A nível regional os últimos anos têm revelado cada vez mais dificuldades e muitos jornalistas ficaram sem emprego, tendo de envergar por outras áreas. Nos últimos dias só se ouve falar em órgãos de comunicação como jornais, e a agência Lusa, falam-se em greves contra os despedimentos colectivos e individuais nesta profissão. Mas que raio, não há profissão que se safe a 100 por cento. :(
Sem jornalistas como é que o povo se informa, esta é das profissões mais criticadas. Acho que são poucas as conversas com amigos que não se fale da situação actual do País, atrás desse assunto falam das notícias e dos jornalistas que as escrevem. Irrita-me quando as pessoas falam sem conhecimento de causa. Claro que existem maus jornalistas, pseudo-jornalistas e maus profissionais, em todas as áreas, mas muitas vezes também o problema está na leitura pois há que lembrar que a língua portuguesa é muito traiçoeira. Coloquem duas pessoas que, normalmente, têm ideias opostas sobre esta situação de crise e façam-nas ler a mesma notícia, pois é certo que vão ler, pelo menos um parágrafo, será interpretado de forma completamente diferente.
Mas quem gosta de jornalistas?
- Tem aquele que quer publicidade gratuita,
- O outro que quer 5 segundos de fama,
- O que lhe interessa mandar uns bitaites a titulo de provocação,
- O que responde à provocação,
- O Estado que faz passar Lá para fora só o que interessa,
mas estes todos, entre muitos outros, são os primeiros a dizer mal. Tudo acontece por mero oportunismo mas o jornalismo precisa de informação e notícias, seja por que maneira for. Não interessa se a informação veio de alguma fonte desconhecida o que importa é apurar a verdade e revelá-la da melhor forma. O jornalista é um autêntico detective.
sexta-feira, outubro 19, 2012
O que os outros dizem e não dizem de mim.
As pessoas que nos rodeiam dizem muito sobre nós, pois sem querer adaptamo-nos ao nosso meio e às pessoas com quem lidamos diariamente de uma forma muito natural que é algo intrinseco a nós. Pois quando olho para trás e, apesar de ser mais nova, na altura, denoto que já fui mais fútil e mais esquisita com certas coisas e situações. Agora sinto-me mais descontraída e por isso também mais velha, e isso talvez signifique que cresci e passei a dar valor ao que realmente é importante.
Mas ao pensar nos grupos de amigos que já tive, desde a primária, consigo enumerar várias fases da minha vida, e em todas elas os amigos exerceram uma influência, por vezes boa e outras menos boa. Mesmo essas experiências menos boas ajudaram-me a crescer e a tornar-me quem sou hoje. Infelizmente, há pessoas que não aprendem e não evoluem, e simplesmente não se adaptam ao meio, às mudanças sociais.
Mas quando tentamos voltar a contactar com essas pessoas esquecemo-nos que essas também tiveram outro tipo de influência, dos seus amigos e do próprio meio onde estão inseridos, pode já não ser a mesma pessoa, que outrora conhecemos, ter mudado ou simplesmente esquecemo-nos de como essa pessoa era na altura.
Os amigos influenciam mas não nos mudam, ninguém ordena a ninguém para mudar embora existam pessoas demasiado influenciáveis, mas isso é outra história.
Resumindo, antes de contactar alguém com quem não estamos há muito tempo, anos, é melhor fazer uma retrospectiva do passado, onde essa pessoa fez parte, de modo a não termos surpresas. A comunicação é muito importante em qualquer tipo de relação mas, por vezes, por mais que exista uma tentativa de comunicação, isso não significa que o receptor compreenda, pois pode falar uma língua totalmente diferente. Esta falha de comunicação pode levar a desentendimentos, provocando discussões menos boas, e/ou à destruição do canal de transmissão, fazendo com que mensagem não seja entregue ou de forma correcta.
Às vezes por mais que as pessoas mudem não indica que tenha sido da melhor forma, ou que tenham se tornado pessoas melhores, pelo contrário. No entanto, sei que mudei para alguém melhor sem chatices, irritações, complicações, etc como aquele anúncio. A simplicidade continua a ser A qualidade de todas as qualidades...
Mas ao pensar nos grupos de amigos que já tive, desde a primária, consigo enumerar várias fases da minha vida, e em todas elas os amigos exerceram uma influência, por vezes boa e outras menos boa. Mesmo essas experiências menos boas ajudaram-me a crescer e a tornar-me quem sou hoje. Infelizmente, há pessoas que não aprendem e não evoluem, e simplesmente não se adaptam ao meio, às mudanças sociais.
Mas quando tentamos voltar a contactar com essas pessoas esquecemo-nos que essas também tiveram outro tipo de influência, dos seus amigos e do próprio meio onde estão inseridos, pode já não ser a mesma pessoa, que outrora conhecemos, ter mudado ou simplesmente esquecemo-nos de como essa pessoa era na altura.
Os amigos influenciam mas não nos mudam, ninguém ordena a ninguém para mudar embora existam pessoas demasiado influenciáveis, mas isso é outra história.
Resumindo, antes de contactar alguém com quem não estamos há muito tempo, anos, é melhor fazer uma retrospectiva do passado, onde essa pessoa fez parte, de modo a não termos surpresas. A comunicação é muito importante em qualquer tipo de relação mas, por vezes, por mais que exista uma tentativa de comunicação, isso não significa que o receptor compreenda, pois pode falar uma língua totalmente diferente. Esta falha de comunicação pode levar a desentendimentos, provocando discussões menos boas, e/ou à destruição do canal de transmissão, fazendo com que mensagem não seja entregue ou de forma correcta.
Às vezes por mais que as pessoas mudem não indica que tenha sido da melhor forma, ou que tenham se tornado pessoas melhores, pelo contrário. No entanto, sei que mudei para alguém melhor sem chatices, irritações, complicações, etc como aquele anúncio. A simplicidade continua a ser A qualidade de todas as qualidades...
quinta-feira, outubro 18, 2012
As novas regras da "Desonestidade"
Toda a gente, incluindo eu aqui neste sitio, só fala em austeridade e nas novas medidas impostas pelo Governo. Tanto se fala que já não aguento ouvir mais e até mudo de canal quando começam as informações diárias sobre o assunto.
Estas não são medidas de austeridade mas sim medidas desonestas propostas pelo nosso Governo. Mas irrita-me quando aparecem os chicos espertos a dizer que votamos neles e agora temos de aguentar, a esses respondo que é verdade mas também não haviam candidatos melhores. Além de que toda a situação de Portugal não aconteceu ontem mas tem vindo a acontecer na última década, há quem acredite que nunca chegámos a sair da crise dos anos 80, a última vez que o FMI veio a Portugal - e eu também já acredito que sim.
Ao fim de contas cresci a ouvir falar em poupar, ter cuidado com os gastos e a pensar no dia de amanhã, como tal, sendo eu uma criança dos anos 80, sempre vivemos numa crise.
Neste momento, não vale a pena julgar os que votaram ou não votaram pois todas estas medidas iam ser propostas pela Troika e os seus seguidores. É tipo uma seita ou, se quiserem, uma "maria vai com as outras" e iriamos passar pelo mesmo fosse quem fosse que estivesse no poder.
Mas onde eu quero chegar é que com tanto falar em crise e com os números de desemprego a aumentar há cada vez mais depressões e até já existem casos de pessoas que se suicidaram por não conseguirem pagar as suas dividas. Não é brincadeira!!! Mas também não podemos estar constantemente a falar sobre o assunto pois assim só vamos piorar a situação e ficaremos mais que depressivos e as nossas crianças crescerão depressivas e descontentes. Por isso proponho que se guarde 0.50€ cada vez que se fale no assunto assim pode ser que em vez de pensarmos que vamos ter de pagar cada vez mais impostos, passaremos a poupar uns trocos e viveremos, certamente, mais saudáveis. :)
Estas não são medidas de austeridade mas sim medidas desonestas propostas pelo nosso Governo. Mas irrita-me quando aparecem os chicos espertos a dizer que votamos neles e agora temos de aguentar, a esses respondo que é verdade mas também não haviam candidatos melhores. Além de que toda a situação de Portugal não aconteceu ontem mas tem vindo a acontecer na última década, há quem acredite que nunca chegámos a sair da crise dos anos 80, a última vez que o FMI veio a Portugal - e eu também já acredito que sim.
Ao fim de contas cresci a ouvir falar em poupar, ter cuidado com os gastos e a pensar no dia de amanhã, como tal, sendo eu uma criança dos anos 80, sempre vivemos numa crise.
Neste momento, não vale a pena julgar os que votaram ou não votaram pois todas estas medidas iam ser propostas pela Troika e os seus seguidores. É tipo uma seita ou, se quiserem, uma "maria vai com as outras" e iriamos passar pelo mesmo fosse quem fosse que estivesse no poder.
Mas onde eu quero chegar é que com tanto falar em crise e com os números de desemprego a aumentar há cada vez mais depressões e até já existem casos de pessoas que se suicidaram por não conseguirem pagar as suas dividas. Não é brincadeira!!! Mas também não podemos estar constantemente a falar sobre o assunto pois assim só vamos piorar a situação e ficaremos mais que depressivos e as nossas crianças crescerão depressivas e descontentes. Por isso proponho que se guarde 0.50€ cada vez que se fale no assunto assim pode ser que em vez de pensarmos que vamos ter de pagar cada vez mais impostos, passaremos a poupar uns trocos e viveremos, certamente, mais saudáveis. :)
segunda-feira, outubro 15, 2012
A minha escola é melhor que a tua!!!
No meu tempo ouviam-se as miúdas aos berros a dizer: “A
minha boneca é melhor que a tua!!! É mais gira. É de marca. É uma Barbie.” Etc…
I hate barbies.
Mas hoje fazem-se comparações com escolas, ou melhor, sempre
houve rankings e os alunos sempre souberam quais eram as melhores escolas, fossem
privadas ou públicas. Mas hoje em dia têm dado demasiado valor a isso,
podendo criar situações menos boas entre os estudantes.
Por acaso, hoje, vi uma
reportagem sobre escolas e programas inovadores e gostei de saber que existem alternativas para o que está errado. Visto o
ensino, ou melhor, a aprendizagem na matemática ser precária, não foi necessário
uma escola pertencer ao topo das melhores escolas para desenvolver um projecto
que faça com que os miúdos aprendam mais facilmente a matemática e superem as metas
de falha que existem nos dias de hoje.
São projectos destes que precisamos mas
em todas as áreas, pois as escolas/empresas/instituições, etc, de topo não se interessam pois já estão no topo embora
nem todos os alunos e funcionários sejam média de 20 ou exemplares.
Porque não fazem um ranking interno? A cada instituição e área,? Dos professores? Um ranking onde os alunos teriam de colocar à parte as suas diferenças e avaliar os professores com base no seu profissionalismo em termos de ensino.
Eu posso dizer que a matemática a mim não correu bem porque tive professores de matemática poucos crediveis em termos de profissionalismo. Mas este estudo teria de ser feito em várias disciplinas e áreas, seria muito importante para muita coisa andar em frente e não para os lados.
Queremos o Governo para fora daqui, peço desculpa, jáaaaaaaa!!!
O Gaspar já fala, mas tanto blá blá e ainda não disse nada
que já não soubéssemos. “Portugal atravessa um período difícil da sua história”
– duhhh a sério?
A proposta do OE 2013 é a única possível depois desta 5ª
avaliação, que só chegam à conclusão que só se pode cortar e prejudicar os mais
pobres?
Sacrifícios? Mas o senhor saberá o que significa essa
palavra? Já alguma vez fez algum sacrifício?
Recuar não é uma boa opção.
O IRS ficará como já foi dito anteriormente, então para quê
voltar a parar o País as 18h do dia de hoje.
Não pagar (a dívida) está fora de questão pois o País perdia
credibilidade, ou será que são os senhores que têm o rabo preso?
Sempre vivemos acima das capacidades de produção do País,
então o português não é conhecido por viver acima das suas possibilidades? Não
foi isso que o Governo sempre fez? E continuam a fazer.
Vão repor um subsidio, mas vamos descontar mais, então para
que serve? :S Os pensionistas receberão 10% do subsidio de férias, embora já
não trabalhem mas os trabalhadores, mais que activos, não têm direito.
São taxas, taxas e mais taxas, falam na taxa de IRS que é a
mais baixa da Europa mas não entendo o espanto pois está ao nível do nosso
ordenado mínimo e da maioria dos nossos ordenados. Mas mesmo assim aumenta para
13,2 % será que, amanhã, valerá a pena trabalhar?
Oh pa o homem engana-se tanto que só pede desculpa, ou será
que está a ser educado, e/ou a sua religião obriga-o a dizê-lo pelo pecado de estar a dizer o que diz, visto só prejudicar a
nossa situação em vez de nos ajudar.
Reduziram as Fundações? E as outras Organizações e todas
essas acabadas em Ões que não servem para nada, a não ser gastar os euros dos
cofres dos portugueses?
Bem daqui a uns dias já nenhum estabelecimento e/ou empresa
abrem aos feriados pois o pagamento desses dias passam dos actuais 50% para
25%, daqui a nada são de graça, nem nos pagarão. Mas, também, vão haver cortes nas pensões
de 3.5% a partir dos 1350 euros.
Redução dos postos de trabalho na função pública? Assino por
baixo, mas só se se livrarem dos que nada fazem como: ministros, deputados e restantes
funcionários em cargos bem menores. Pois não fazem falta os que se sentam à
sombra da bananeira. Mas acho que já falam em cortes de pessoal a mais, pois
também vão cortar nos transportes.
Sinceramente já não me apetece ouvir mais estes senhores, é sempre do mesmo e uma pessoa fica deprimida, e a semana mal começou.
sexta-feira, outubro 05, 2012
3 dias fantásticos ;)
Nada como um fim-de-semana prolongado longe do que é conhecido e de tudo o que é monótono e do quotidiano. Só falta deixar as novas tecnologias de parte... ;)
terça-feira, outubro 02, 2012
Geração 500 / geração à rasca
Ontem li uma notícia que fazia referência aos ordenados dos mais novos, que apesar de passarem uma média de 20 anos a estudar isso não se reflete na remunação no fim do mês.
Cada vez mais passamos da geração rasca para a geração 500, ou geração à rasca, apesar dos estudos não invalida que os nossos ordenados se traduzam em viver à vontade e sem preocupações. Cada vez mais todos nós contamos os trocos e gastamos para o bem mais necessário esquecendo os luxos, por mais pequenos que sejam.
O empresário que falava neste assunto, em que se baseava toda a notícia, referia que com ordenados de cerca de 500 euros os jovens não tinham vontade de trabalhar, não possuindo nenhum tipo de motivação. A este senhor respondo que não é uma questão de vontade pois desde que se goste do que se faz levantamo-nos de manhã com orgulho no que fazemos, além de que, neste momento, devemos agradecer por ter um trabalho seja ele qual for. (Infelizmente é este o sentimento geral.)
Mas a necessidade faz levantar qualquer um de manhã e ir trabalhar, o bom ambiente com os colegas também ajuda e se juntarmos tudo é óbvio que queremos ganhar mais no fim do mês pois toda a gente sabe que pagar contas, transportes e alimentação com apenas 500 euros não é fácil, mas também não é impossível. A motivação ganha-se pois deve estar sempre aliada à vontade e à força de mudança, de querer sempre mais. Um boa dose de ambição não faz mal a ninguém, e se todos fizermos o nosso trabalho fazemos lucrar a empresa e com isso lucramos também nós. Infelizmente nem todos pensam assim e nada fazem para melhorar e, com isso, pioram a situação do país, da empresa e a sua.
Acho que temos de fazer como os nossos pais, pensar sempre que amanhã será melhor e devemos poupar nem que sejam umas migalhas, se formos bons gestores do nosso dinheiro seremos bons a gerir qualquer coisa. Até pode ser que isso conte para o nosso CV, já que o outro teve equivalência num curso devido à sua experiência profissional e sem frequentar as aulas. Nunca se sabe - times are changing. :D
Quando se fala em manifestações e que somos a geração à rasca, ou 500, não estamos a jogar fora tudo o que sabemos ou conhecemos, estamos a elevar a nossa voz para que não nos tirem mais, pois se nos tirarem aí ficamos sem nada e não haverá forma de sobreviver. Em tempos dificeis não há fiado e se faltar pão à mesa a padaria não nos vai vender e apontar a dívida no caderninho, os tempos também mudaram e a palavra e a confiança já não são o que eram.
Mas a atitude correcta é a de não desistir, pois se isto melhorar vai melhorar também para os patrões que poderão aumentar quem merece, criando mais poder de compra. Se este ano não dá para fazer umas férias como sonhamos, fazemos umas mais pequenas ou ficamos em casa, pois há sempre o que fazer: nem que seja montar aquela prateleira que espera há meses para ser colocada. ;)
Há sempre o que fazer, agora não é sentados à sombra da bananeira que vamos ver algo feito, temos de por mãos à obra. Não é se queixando do trabalho ou da ausência dele que tudo se resolve. Ouvem-se as pessoas sempre a queixarem-se, ou é do patrão ou dos colegas, ou porque não têm trabalho. Mas simplesmente se queixam e nada fazem, ficam sempre à espera dos subsídios ou que algo mude sem mexer os braços.
Eu posso pertencer a esta sociedade mas não aceito uma geração 500 à rasca, mas sim uma geração 500 desenrascada, pois, mesmo assim, conseguem viver a sua vida com tantos obstáculos, dão a volta e é a esta geração que eu tenho orgulho de pertencer.
Cada vez mais passamos da geração rasca para a geração 500, ou geração à rasca, apesar dos estudos não invalida que os nossos ordenados se traduzam em viver à vontade e sem preocupações. Cada vez mais todos nós contamos os trocos e gastamos para o bem mais necessário esquecendo os luxos, por mais pequenos que sejam.
O empresário que falava neste assunto, em que se baseava toda a notícia, referia que com ordenados de cerca de 500 euros os jovens não tinham vontade de trabalhar, não possuindo nenhum tipo de motivação. A este senhor respondo que não é uma questão de vontade pois desde que se goste do que se faz levantamo-nos de manhã com orgulho no que fazemos, além de que, neste momento, devemos agradecer por ter um trabalho seja ele qual for. (Infelizmente é este o sentimento geral.)
Mas a necessidade faz levantar qualquer um de manhã e ir trabalhar, o bom ambiente com os colegas também ajuda e se juntarmos tudo é óbvio que queremos ganhar mais no fim do mês pois toda a gente sabe que pagar contas, transportes e alimentação com apenas 500 euros não é fácil, mas também não é impossível. A motivação ganha-se pois deve estar sempre aliada à vontade e à força de mudança, de querer sempre mais. Um boa dose de ambição não faz mal a ninguém, e se todos fizermos o nosso trabalho fazemos lucrar a empresa e com isso lucramos também nós. Infelizmente nem todos pensam assim e nada fazem para melhorar e, com isso, pioram a situação do país, da empresa e a sua.
Acho que temos de fazer como os nossos pais, pensar sempre que amanhã será melhor e devemos poupar nem que sejam umas migalhas, se formos bons gestores do nosso dinheiro seremos bons a gerir qualquer coisa. Até pode ser que isso conte para o nosso CV, já que o outro teve equivalência num curso devido à sua experiência profissional e sem frequentar as aulas. Nunca se sabe - times are changing. :D
Quando se fala em manifestações e que somos a geração à rasca, ou 500, não estamos a jogar fora tudo o que sabemos ou conhecemos, estamos a elevar a nossa voz para que não nos tirem mais, pois se nos tirarem aí ficamos sem nada e não haverá forma de sobreviver. Em tempos dificeis não há fiado e se faltar pão à mesa a padaria não nos vai vender e apontar a dívida no caderninho, os tempos também mudaram e a palavra e a confiança já não são o que eram.
Mas a atitude correcta é a de não desistir, pois se isto melhorar vai melhorar também para os patrões que poderão aumentar quem merece, criando mais poder de compra. Se este ano não dá para fazer umas férias como sonhamos, fazemos umas mais pequenas ou ficamos em casa, pois há sempre o que fazer: nem que seja montar aquela prateleira que espera há meses para ser colocada. ;)
Há sempre o que fazer, agora não é sentados à sombra da bananeira que vamos ver algo feito, temos de por mãos à obra. Não é se queixando do trabalho ou da ausência dele que tudo se resolve. Ouvem-se as pessoas sempre a queixarem-se, ou é do patrão ou dos colegas, ou porque não têm trabalho. Mas simplesmente se queixam e nada fazem, ficam sempre à espera dos subsídios ou que algo mude sem mexer os braços.
Eu posso pertencer a esta sociedade mas não aceito uma geração 500 à rasca, mas sim uma geração 500 desenrascada, pois, mesmo assim, conseguem viver a sua vida com tantos obstáculos, dão a volta e é a esta geração que eu tenho orgulho de pertencer.
segunda-feira, outubro 01, 2012
Afinal quem é o ignorante, sr. Borges?
Não me queria pronunciar sobre este assunto pois já ando
farta de todos os assuntos que se relacionam com a palavra austeridade, bem como
senti-la na pele. No entanto, não me passou despercebida a frase que correu as
páginas dos jornais e se ouviu e viu nos órgãos de comunicação social, frase deste
sr Borges que chamou de ignorantes a todos os empresários que estão contra a TSU.
Este senhor ainda teve o descaramento de dizer que estes empresários não
passariam do primeiro ano do seu curso, na faculdade onde dá aulas, ao que me
leva a comentar as duas situações:
1ª em primeiro lugar chamar de ignorantes aos empresários
devido a estarem contra a nova medida da TSU é de um perfeito IGNORANTE, pois
para todos aqueles que sabem somar 2+2, sabe-se que este aumento aos
trabalhadores, e redução às empresas, não vai beneficiar nenhuma das partes. Pois
se um trabalhador já pouco ganha ,com o aumento da TSU ganha ainda menos criando
uma situação de ainda menor poder de compra. E se não se movimenta dinheiro a economia
não anda e nada se ganha com isso. Por isso diga-me sr. Borges: como é que os
empresários são ignorantes? Não têm direito a defender as suas empresas? É que
sem dinheiro não há consumo, e cada vez mais a população gasta em bens mais que
necessários, principalmente alimentares e deixam para trás os luxos. Talvez o
senhor não o faça, nem ligue a isso pois certamente ganha mais do que um
ordenado, como tal não lhe faz diferença. Mas também não lhe dá o direito de opinar sobre algo que não conhece.
Os empresários/patrões têm razão, eles sabem o que dizem e
se fossem ignorantes, como o senhor diz , é que aceitariam esta nova medida não calados, mas mudos.
2ª Com que então o senhor Borges passa os seus alunos de ano
consoante a opinião que tem deles? Então por discordarem de uma ideia sua não
quer dizer que não sejam competentes no que fazem ou não sejam bons alunos. É a
mania de alguns professores retrógradas que só enquanto um aluno tem uma
opinião contrária à dele já é suficiente para chumbar ou estragar-lhe a média,
e sorte será se não tiver esse professor ao longo de todo o curso. Será que
não entendem que ao terem opiniões diferentes significa que são seres pensantes
com capacidades para produzir raciocínio e fazer valer as suas opiniões? Estas
pessoas não são burras nem ignorantes, pelo contrário. Burros e ignorantes
chamo aos que não se pronunciam e ficam à sombra da bananeira ou à espera que o
tempo passe e que ninguém dê pela sua presença. Foi por estes últimos que estes
senhores, como o sr. Borges, acham que podem fazer tudo pois todos se calam.
Além de que só demonstra que realmente o ensino português está viciado e vai de mal a pior. Mas o povo português já levantou a sua voz ao alto e ditou as suas regras,
agora é só cumprirem o que o povo manda.
Acho ridículo pois agora vêm todos dar a sua opinião sempre
de acordo com o seu bolso, esquecem-se dos que pouco ou nada têm. Digo mais, é por
tipos como este senhor Borges que de certeza ganha dois ordenados, no
mínimo, e que está bem de vida, com casa e carro pago, ou do estado, é por eles
que estamos na miséria e a contar os trocos no fim do mês.
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